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Educação participativa nas escolas: tudo o que você precisa saber

Você já ouviu falar em educação participativa? Trata-se de uma atuação onde algumas decisões são criadas, compartilhadas e desenvolvidas com a participação de toda a comunidade escolar (gestão escolar, professores, alunos e comunidade).

É por meio dessa abordagem educacional que a escola orienta e atua junto aos estudantes, com ações e posicionamentos  mais democráticos, uma vez que, eles têm um papel fundamental na  construção de um ensino melhor e consequentemente de uma sociedade mais consciente.

A educação participativa nas instituições escolares não evolui somente os alunos dentro de sala de aula, mas também como melhores cidadãos, fazendo com que todos possuam as ferramentas necessárias para transformar a sociedade em um lugar melhor.

Se você acha interessante o conceito dos profissionais da educação e alunos trabalharem juntos para construir um ensino melhor, gerando resultados positivos até fora das salas de aula, então precisa conhecer mais sobre a educação participativa.

Continue a leitura, porque agora você vai saber de forma mais detalhada o que é a educação participativa nas escolas. Boa leitura!

Participar é melhor do que ouvir

Em muitos colégios, a gestão escolar direciona as regras e comportamentos para professores e alunos. Dessa forma, a educação se torna unilateral, ou seja, uma via de mão única em que apenas os profissionais de cargos maiores têm voz.

Portanto, essa abordagem educacional torna-se injusta e engessado, um vez que não permite o diálogo e a troca de opiniões e ideias para a construção de uma convivência mais harmoniosa que permita que os professores possam fazer suas pontuações e observações sobre o perfil da turma, as particularidades de intervenções específicas e trocas de informações e estratégias entre os profissionais de acompanhamentos externos e profissionais da escola,  onde o objetivo é  entender o que deveria estar melhorando, com ideias partindo de todos os lados.

Imagine só um ambiente em que os alunos apenas escutam o que se deve ou não fazer, somente seguindo regras. Provavelmente, em poucos segundos, já deu para imaginar o quão chato e desigual seria estudar dessa forma.

Então, uma educação que não é participativa acaba atrapalhando não só a interação entre diretores, gestores, alunos,  professores e familiares, mas também prejudica a maneira de aprender. Afinal, ajudar a construir e participar dos processos é melhor do que apenas ouvir e obedecer, não é mesmo?

No livro “A gestão participativa na escola”, de Heloísa Lück, doutora em Educação e diretora educacional, é possível entender que a interatividade social supera os conceitos de apenas administração escolar dentro da educação participativa.

Isso quer dizer que a gestão precisa mobilizar todas as pessoas que compõem o colégio para assegurar que todos desenvolvam as competências necessárias e a autonomia sobre decidir o que é melhor para o ensino e para o coletivo.

A educação participativa possibilita que todos se tornem protagonistas no planejamento das ações pedagógicas, sejam elas ideias, sugestões e feedbacks que visam uma matriz curricular de qualidade.

Essa abordagem educacional projeta metas e orienta alunos, professores e gestores com o objetivo de solucionar problemas e garantir uma aprendizagem mais interativa e democrática.

Mas afinal, quais são os benefícios da educação participativa na “prática”? A gente te conta!

Benefícios da educação participativa nas escolas

Quando a educação participativa é feita de maneira consistente e duradoura, ela é capaz de gerar muitos benefícios, não só para os gestores e professores, mas também para os estudantes e familiares.

Você confere agora alguns benefícios. Olha só!

Otimiza e melhora o nível da educação

Com a educação participativa, os alunos entram em contato com um nível mais alto de ensino. Afinal, esse processo exige mais profissionalismo de professores e gestores, uma vez que precisam estar constantemente evoluindo com feedbacks e participações ativas.

A transmissão do conteúdo não acontece apenas em uma única via, ou seja, todos aprendem uns com os outros. Essa coparticipação é uma boa maneira de entender a realidade de cada indivíduo, trabalhando o olhar empático. E de forma coletiva, descobrindo alternativas para manter a grade curricular sempre atualizada e de interesse de toda a turma, trazendo o conteúdo para o dia a dia do aluno de forma clara e concreta, através, por exemplo, da aplicação de atividades que envolvam situações do cotidiano. 

Tomada de decisão com base no bem comum

Ser gestor de uma escola envolve diversas decisões que, muitas vezes, não são nada fáceis. Porém, com uma educação participativa e uma gestão escolar aberta, é possível compartilhar essa responsabilidade com todos. Trata-se, justamente, de diminuir as barreiras da hierarquia para que a maioria possa decidir o que é melhor para todos.

É uma abordagem que envolve muito diálogo, pois as decisões são tomadas em conjunto, de acordo com sugestões e feedbacks de todos. Dessa forma, as pessoas se sentem mais próximas e sabem que a sua voz tem poder de decisão.

Democracia na prática

Já dissemos aqui que participar é muito melhor do que apenas ouvir. Na educação participativa, os estudantes participam ativamente nas melhorias da escola. E eles aprendem, na prática, a responsabilidade das suas influências e os benefícios das suas decisões.

Melhoria no dia a dia de todos os envolvidos com a escola

Como você pode perceber, as melhorias acontecem para todos os envolvidos com a instituição de ensino. Tanto para a gestão, que irá facilitar a sua tomada de decisão, quanto para os professores e alunos, que sabem que podem dialogar sobre algo que não está funcionando.

Para os alunos, o benefício é ainda maior, pois antes mesmo de sair do colégio, já conseguem perceber o peso da responsabilidade de tomar as decisões corretas e pensando em um bem coletivo. 

A educação participativa é uma ótima maneira de fazer os estudantes entenderem as demandas, suas dificuldades e benefícios para o bem comum.

Dessa forma, eles aprimoram o senso de cidadania, o que resulta em um amadurecimento das responsabilidades sociais antes mesmo de sair do colégio.

Estratégias de participação

Para que a educação participativa aconteça de maneira efetiva, é preciso que todos (ou a maioria dos envolvidos) interajam e participem com ideias, sugestões de melhorias e decisões.

Por outro lado, alguns alunos são mais introspectivos e há profissionais que também se sentem receosos de apresentar suas opiniões

Diante disso, é importante que a gestão deixe claro que a educação participativa é inclusiva e não exclusiva. Ou seja, ela não irá reprimir ideias, mas sim, discutirá o que é melhor para o desenvolvimento da instituição de ensino como um todo.

Heloísa Lück, doutora em Educação e diretora educacional, que já falamos aqui neste post, destacou em seu livro algumas estratégias para facilitar a participação de todos:

  • Identificar as oportunidades apropriadas para a ação e decisão, compartilhadas em conjunto;
  • Estimular a participação dos membros da comunidade escolar, deixando claro que trata-se de uma metodologia transparente e que ninguém será punido por expor suas opiniões;
  • Estabelecer normas de trabalho em equipe, acompanhar e orientar sua efetivação;
  • Transformar boas ideias individuais em ideias coletivas;
  • Garantir os recursos necessários para apoiar os esforços participativos, como atender as sugestões por diversos canais;
  • Reconhecer a todos pela participação e pela conclusão de tarefas;

Sugestões para uma educação participativa

Agora que deu para entender todos os benefícios da educação participativa e de como utilizar estratégias para estimular o envolvimento de todos, vamos explicar mais uma etapa. Elucidaremos como se aplica essa abordagem, explicando o processo gradual dela nas escolas.

Faculdade crítica

Acontece quando os indivíduos ou grupos desenvolvem consciência para o bem comum. Nesta etapa, eles conseguem identificar problemas, analisar, refletir e propor as soluções mais plausíveis para determinado assunto.

Participação

É o momento em que o gestor, professor ou aluno, por exemplo, torna-se ativo, deixando de ser apenas um espectador. Começa desde o instante em que o problema é identificado, passando por fases de planejamento, até chegar na solução.

Organização

É a maneira de como os grupos se formam, sejam eles de gestores e professores, professores e alunos ou isolados (de um único grupo).

Este tópico é fundamental para que as demandas sejam atendidas de maneira organizada e funcional, portanto, é preciso a participação constante dos gestores da instituição.

Solidariedade

Quando os grupos são formados, percebe-se a necessidade de cooperação entre os membros. Afinal, a educação participativa é pautada na democracia e no que é melhor para todos.

Portanto, desenvolve-se a solidariedade no sentido de decidir quais ações tomar para resolver os problemas de uma forma que agrade o bem comum.

Articulação

Por fim, chega o momento de agir e estabelecer as etapas decididas pelos grupos, qual o papel de cada um e qual a melhor maneira de resolver as demandas, resultando na educação participativa em sua essência.

No Joviniano Barreto, o seu filho tem voz!

Como você viu, a educação participativa é fundamental para que todas as pessoas de uma escola possam se tornar protagonistas nas ações pedagógicas e relacionais que irão garantir uma educação de qualidade.

Para isso, a gestão precisa proporcionar  ferramentas necessárias para que todos desenvolvam competências e tenham autonomia para decidir, projetar metas e coordenar pessoas com o objetivo de solucionar problemas e garantir o que é melhor para o aprendizado.

É com total transparência, colaboração e democracia que trabalhamos aqui no Colégio Monsenhor Joviniano Barreto. Estamos sempre ouvindo profissionais, famílias e alunos para crescermos juntos.

Alguns dos exemplos concretos de educação participativa em nossa escola é o nosso processo de avaliação, o qual permite que o aluno escolha a forma na qual deseja ser avaliado. São disponibilizadas desde opções tradicionais com provas de múltipla escolha até atividades práticas, onde o aluno poderá realizar atividades de “mão na massa”, como realização de experimentos científicos à produção de vídeos e podcasts. 

No que pese a parceria entre Família e Escola, sempre que as famílias nos contactam para propor ou pontuar algo sobre uma atividade ou tomada de decisão, ela é ouvida. Isso proporciona a construção de uma relação de confiança, onde a família se sente parte do processo de aprendizado, atuando com responsabilidade e presença na formação do aluno. Em virtude disso, a escola passa a ser vista como um ambiente seguro e de confiança, com um espaço de escuta aberto para todas as famílias e alunos.

Quanto à participação dos alunos, podemos citar como exemplo algo que fazemos com as turminhas do Ensino Fundamental Anos Iniciais. No decorrer do ano letivo,  realizamos assembleias, as quais se constituem por momentos onde reunimos todas as turmas no pátio, expomos algumas situações, ouvimos as opiniões e votamos sobre  as soluções que são mais viáveis ao nosso bem-estar. Ao final das decisões, alguns alunos assinam a ata da nossa assembleia e assim todos ficam cientes de que as decisões tomadas refletem a opinião da maioria.

Os exemplos citados acima são apenas algumas das ações que fazem parte da nossa escola. Para demais informações, clique aqui e fale com a nossa equipe pelo WhatsApp! Será um prazer fazer parte do ensino da sua família.

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