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Adolescentes com autoestima baixa: como ajudar seu filho a desenvolver mais confiança

A adolescência é uma fase crucial na vida de qualquer indivíduo. Durante esse período, os jovens passam por inúmeras mudanças físicas, emocionais e sociais, que podem afetar sua autoestima. 

Aos 13 anos, 84% dos jovens brasileiros editam as fotos antes de postar em redes sociais, isso mostra como está a percepção pessoal de beleza e confiança dos jovens. Durante a adolescência, ainda mais no período da puberdade, eles estão sensíveis às mudanças na aparência, então, a autoestima pode ser afetada. 

A autoestima baixa pode ter um impacto significativo no bem-estar e no desenvolvimento saudável dos adolescentes, e sabemos que você, como pai ou responsável, não gosta de ver seu filho triste.

Neste artigo, discutiremos como você pode ajudar seu filho a desenvolver mais confiança e fortalecer sua autoestima. Continue lendo! 

Sinais de baixa autoestima em adolescentes

De acordo com um estudo online feito pelo Instituto Cactus, a baixa autoestima e a ansiedade contribuem para que a saúde mental dos jovens seja pior do que a de outros grupos.

Pensando nisso, sabemos que, quando a autoestima está lá embaixo, alguns sinais começam a aparecer no dia a dia. Fica atento aos principais:

Autocrítica exagerada

Se seu filho vive se diminuindo, dizendo que nada do que faz é bom o suficiente e se compara o tempo todo com os outros, isso pode ser um alerta. Um adolescente com baixa autoestima geralmente é muito duro consigo mesmo e enxerga seus erros como grandes fracassos.

Medo de errar ou de se expor

Sabe quando a pessoa tem potencial, mas evita qualquer situação onde possa ser julgada? Isso acontece muito com adolescentes inseguros. Eles podem recusar desafios na escola, evitar falar em público ou até desistir de atividades que gostavam, só para não correr o risco de errar e serem criticados.

Dificuldade em tomar decisões

Quando alguém não confia em si mesmo, qualquer escolha vira um sofrimento. Desde coisas simples, como decidir que roupa usar, até decisões maiores, como escolher uma atividade extracurricular. A insegurança faz o adolescente duvidar o tempo todo se está fazendo a coisa certa.

Isolamento social

A autoestima baixa também pode fazer com que o adolescente evite interações sociais. Ele pode se afastar dos amigos, deixar de participar de eventos ou preferir ficar sozinho, por medo de ser julgado ou não se sentir “bom o suficiente” para os outros.

Sensibilidade exagerada a críticas

Críticas construtivas são normais, mas para quem tem autoestima baixa, qualquer observação vira um ataque pessoal. Se o adolescente reage de forma intensa a pequenos comentários ou se sente facilmente inferiorizado, isso pode ser um sinal de que ele não tem confiança em si mesmo.

Comparação constante com os outros

“Fulano é mais bonito”, “Ciclano tem notas melhores”, “Beltrano é mais popular”. Se o adolescente está sempre se comparando e se sentindo inferior, pode ser porque não enxerga valor em si mesmo. Esse tipo de pensamento só reforça a insegurança e pode gerar ainda mais frustração.

Mudanças no comportamento e no humor

Baixa autoestima não afeta só a mente, mas também o comportamento. Seu filho pode ficar mais irritado, triste ou desmotivado sem um motivo aparente. Falta de interesse por atividades que antes gostava, mudanças no sono ou na alimentação e queda no rendimento escolar também podem ser sinais de alerta.

Ficar de olho nesses sinais ajuda a identificar se o adolescente está passando por dificuldades com a própria imagem e confiança.

Como ajudar um adolescente com autoestima baixa? 

1. Comunique-se abertamente

Uma das maneiras mais importantes de ajudar seu filho com baixa autoestima é garantir que você esteja aberto ao diálogo. 

Estabeleça uma comunicação eficaz, na qual seu filho se sinta à vontade para expressar seus pensamentos, sentimentos e preocupações. Mostre interesse genuíno em ouvir o que ele tem a dizer e evite julgamentos. 

Uma comunicação aberta e honesta fortalece os laços familiares e ajuda a construir a confiança do seu filho.

2. Reconheça suas conquistas

É fundamental reconhecer e valorizar as conquistas do seu filho, por menores que sejam. Celebre seus sucessos, elogie seus esforços e mostre que você reconhece o valor dele. Isso ajudará a fortalecer a autoconfiança e a autoestima dele, incentivando-o a desenvolver uma visão positiva de si.

Mostre que cada pequena vitória dele é importante, seja uma nota boa ou um elogio feito pelo professor, mas valorize. 

3. Estimule interesses e habilidades

Encoraje seu filho a explorar seus interesses e descobrir suas habilidades, ou seja, desenvolver o autoconhecimento.

Ajude-o a identificar atividades que lhe tragam prazer e satisfação. Incentive-o a participar de esportes, clubes ou grupos nos quais ele possa fazer amigos e se destacar. 

O desenvolvimento de habilidades e a conquista de novas experiências e amizades podem impulsionar a autoestima e fornecer uma sensação de realização. 

4. Ensine o autocuidado

O autocuidado é essencial para o bem-estar emocional e físico de um adolescente. Ensine seu filho a cuidar de si, tanto fisicamente quanto emocionalmente. 

Incentive uma alimentação saudável, a prática regular de exercícios e uma rotina de sono adequada, tudo isso ajuda na construção de uma boa autoimagem.  

De modo geral, quem está ativo diminui a ansiedade e estresse, melhorando a autoestima e autoconfiança, segundo estudiosos da Universidade de Brasília (UnB). 

Ao cuidar de si, seu filho desenvolverá mais confiança e sentirá um maior controle sobre sua vida.

Se você quer saber um pouco mais sobre como guiar adolescentes para o autocuidado, a Universidade de São Paulo (USP) preparou um guia de autocuidado para adolescentes, bem ilustrado e dinâmico. Se quiser baixar, pode clicar aqui

Fonte: Guia de autocuidado da USP. 

5. Promova relações saudáveis

Relacionamentos saudáveis ​​são fundamentais para o desenvolvimento da autoestima de um adolescente. 

Incentive seu filho a construir amizades positivas e a se envolver em relacionamentos saudáveis ​​com colegas, familiares e outros adultos significativos.

Sabemos que é difícil confiar em deixar seu filho sair com colegas, mas tente não ser superprotetor e deixe que ele desenvolva as próprias relações de amizade. Ter amigos e distanciar-se do isolamento é essencial para não ter a autoestima baixa, pois a criança o adolescente se sentirá uma pessoa legal que pode ter amigos. 

Você pode sugerir que os amigos venham para a sua casa, ou sair juntos para a praia, parque ou cinema. 

Ajude-o a desenvolver habilidades sociais, como comunicação, empatia e resolução de conflitos. Boas relações fornecem apoio em situações difíceis e ajudam a fortalecer a autoconfiança.

6. Busque ajuda profissional, se necessário

Se a autoestima do seu filho continuar baixa, apesar de seus esforços e apoio, pode ser útil buscar ajuda profissional. Um psicólogo ou terapeuta especializado em saúde mental adolescente pode fornecer orientação e suporte adicionais. 

Eles podem ajudar seu filho a explorar e lidar com questões subjacentes que estão afetando sua autoestima e fornecer estratégias eficazes para o fortalecimento da confiança.

Você também pode contar com a ajuda da escola nesse sentido, os professores lidam diariamente com as crianças e adolescentes e podem saber detalhes que acontecem na sala de aula que podem estar afetando o psicológico. 

Por isso, observe e pergunte se a instituição de ensino na qual seu filho está matriculado tem um núcleo de psicologia para te guiar, caso seja necessário apoio profissional.  

As redes sociais podem impactar a autoestima

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As redes sociais têm um impacto gigante na autoestima dos adolescentes, porque, para muitos deles, a validação pessoal passa a depender da aprovação virtual. Curtidas, comentários e compartilhamentos viram uma espécie de termômetro do próprio valor. 

Quando um post bomba, a sensação é de aceitação e popularidade. Mas quando não tem tanta interação assim, vem a frustração e a comparação com outros perfis, o que pode gerar insegurança e até um sentimento de inadequação.

Além disso, a maioria das postagens mostra uma versão editada da realidade. Influenciadores e até amigos costumam compartilhar apenas os momentos mais felizes, os melhores ângulos e uma vida que parece perfeita.

No livro “A Geração Ansiosa” de Jonathan Haidt, o autor fala sobre o impacto único e alarmante que as redes sociais estão causando na mente das novas gerações.

Ilusão sobre a realidade

Para um adolescente que está tentando entender seu lugar no mundo, isso pode ser devastador, porque cria a ilusão de que a vida dos outros é sempre incrível, enquanto a dele parece cheia de falhas. 

Isso pode gerar ansiedade, insatisfação com a própria aparência e até isolamento social, já que ele pode começar a se sentir inferior ou “menos interessante” do que os outros.

Outro ponto que pesa é a comparação com padrões irreais de beleza, onde filtros, edições e até procedimentos estéticos tornaram-se comuns no mundo digital.

Essas coisas viraram algo comum no mundo digital, e isso faz com que muitos adolescentes se sintam pressionados a atender a um padrão que, na real, nem existe. 

Isso pode levar a uma insatisfação constante com a própria imagem e, em casos mais graves, até transtornos como dismorfia corporal ou distúrbios alimentares.

O lado bom das redes sociais

Por outro lado, as redes sociais também podem ter um lado positivo, oferecendo espaços de apoio, representatividade e conexão

Quando bem utilizadas, elas ajudam a fortalecer a autoestima, a encontrar grupos com interesses em comum e até a dar voz a questões importantes. 

O problema é quando o uso se torna excessivo e a identidade do adolescente pode passar a depender exclusivamente da aceitação online. Se isso acontecer, é importante trazer esse papo para o mundo real e ajudar a desenvolver uma relação mais saudável com a própria imagem e com a vida fora das telas.  

Com o Joviniano Barreto, você não está só! 

Aqui no Joviniano Barreto prezamos muito pelo desenvolvimento socioemocional dos alunos, acreditamos que a escola é um ambiente que deve ser saudável e propiciar o bom desenvolvimento dos adolescentes. 

Temos um Setor de Psicologia que, em conjunto com a gestão e professores, pensa no melhor para os alunos, inclusive para competências como autoconhecimento, autoconfiança, sentimentos e comunicação. Aqui, você não está só, e pode contar conosco para ajudar o seu filho! 

Quer saber mais sobre o que o Joviniano Barreto oferece? Leia nosso post com 5 razões para matricular seu filho no Joviniano Barreto. 

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